sábado, 2 de novembro de 2013

Chordeleg, a cidade dos filigranas

Chordeleg é uma pequena cidade, perto de Cuenca, Equador. Ela é famosa por seu trabalho em filigrana, especialmente em prata. Há inúmeras joalherias na cidade, não tem como não achar algo bonito.
Como cheguei muito cedo, as lojas ainda estavam fechadas. Decidi dar um pulo no mercado municipal e andar um pouco pela cidade. Mercados são ótimos locais para se bater papo com as pessoas!
Como não poderia deixar de ser, o centro tem uma igreja e uma praça.
Por acaso, acabei encontrando com duas moças de Quito que havia conhecido no dia anterior no spa Piedra de Agua. Decidimos passear juntas pela cidade.
O comércio não é só de jóias/bijuterias, há lojas de roupa e artesanato.

Paramos para almoçar no Punto Verde, um restaurante ajeitadinho. Comi uma boa massa com frango que custou cerca de US$ 5.
Depois do almoço, voltamos a bater perna pela cidade... 
Encontramos algumas ruas enfeitadas com esse brinco chamado de candonga, típico da região. 
[Fiquei muito feliz quando o Riq Freire usou essa imagem em uma charada do Viaje na Viagem! Melhor do que isso só o título que ele deu: uma cidade joinha!]
Como chegar
Não é preciso ir de excursão! No terminal terrestre de Cuenca, procure pela viação Astudillo ou pela Cenepa, ambas têm ônibus para Chordeleg. Os mais rápidos são aqueles que vão para Sigsig e (teoricamente) direto para Chordeleg. A viagem demora cerca de uma hora e em julho de 2012 custou US$ 0,85. Na volta, é preciso ir até Gualaceo (US$ 0,25) e de lá pegar um ônibus para Cuenca (US$ 0,60), pois não há uma linha direta. Verifique os horários com o pessoal do centro de informações turísticas de Cuenca.
Todos os post da viagem ao Equador estão listados aqui.
Fotos: Lu Malheiros

domingo, 27 de outubro de 2013

O Centro Histórico de Cuenca, Equador, e as benzedeiras.

O centro histórico de Cuenca é belíssimo e as cúpulas azuis da nova catedral se destacam.
Andei pelas ruas do centro histórico sem um lugar específico para visitar










O grande problema de se ficar hospedado no Centro Histórico é achar um lugar que não seja barulhento. Há bastante trânsito nas ruas.
Além do casario histórico, uma outra, digamos, atração da cidade são as benzedeiras. Elas atendem no mercado municipal, às quintas e sextas, debaixo da escada rolante à  direita de quem entra.
As benzedeiras vestem um chapéu e uma bata, há duas delas no canto direito da foto abaixo, uma em pé e outra sentada.
E, sim, há fila para se benzer! Aliás, as benzedeiras que me desculpem, mas achei as pessoas da fila mais interessantes que o ritual em si! Conversei com várias mulheres que estavam levando seus filhos para serem benzidos e, também, algumas grávidas.
O ritual dura uns cinco minutos, a pessoa deve tirar bolsa e casaco e ficar de pé. Ela é "varrida" dos pés à cabeça por uns galhos de arruda (ou algo parecido). A parte ruim é a hora em que ela cospe uma "água benta" no seu rosto, fique com boca e olhos bem fechados! Depois desse processo, a benzedeira quebra um ovo em um copo de água, analisa a figura formada e, dependendo do que ela enxergar, todo o processo de "limpeza" precisa ser repetido. No meu caso, a primeira "limpeza" foi suficiente.
Infelizmente, como a fila era grande, não pude conversar com as benzedeiras! Batendo papo com outros clientes, eles me falaram que essa é uma tradição que vem se perdendo e é cada vez mais difícil encontrar boas benzedeiras.
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Fotos by Lu Malheiros