O Dia em que não visitei as Petronas Towers

Foi assim, acordei uma hora mais tarde, pois o celular não acertou automaticamente a hora de Kuala Lumpur (uma hora a mais que no Camboja). Como estava em um hotel ao lado das torres, troquei de roupa, coloquei um boné na cabeça e saí correndo para lá. Cheguei às 8h35. Que fila! Bilheteria abriu às 9h e, sei lá, às 9h15, já não haviam mais ingressos. Revolta. Pergunta daqui, pergunta dali, gente de todo mundo quase berrando e a resposta era sempre a mesma. Nada de ingressos.

Voltei arrasada para o hotel – que bom que era pertinho! – tomei um banho decente, comi alguma coisa (café da manhã não estava incluído na diária) e fui caminhar para desopilar a raiva.

Fui para o parque próximo às torres e devagarzinho a raiva foi passando. Mais tarde, voltei para a bilheteria para entender o que havia acontecido. Com menos estrangeiros furiosos por perto, deu para conversar melhor. Segundo a simpática moça que me atendeu – e fez a pergunta que me acompanhou pela Malásia, Você está sozinha? – são distribuídos cerca de 1.300 ingressos para a visita [mas, como acabaram tão rápido?]. E, surpresa, ela disse que às quartas e quintas-feiras, pode-se comprar ingressos  antecipados!  Como os avisos para turistas não dizem nada sobre venda antecipada, perguntei mais uma vez, e ela confirmou. Atenção: no site oficial das Petronas não há menção sobre venda de ingressos antecipados (ou eu não achei!). Então, não conte com isso. A recomendação que me deram foi: deve-se chegar na fila às 7h da matina.Às segundas, não há visitas. Boa sorte.