Visita à Bodega Bouza

Pesquisando para a viagem, li no Idas&Vindas um comentário da Ana Carolina falando sobre a Bodega Bouza. Depois, no Viaje na Viagem, a Angela Bruno reforçou a sugestão. Obrigada, meninas!

Onde fica?

Canelones, município próximo a Montevidéu. Na área rural de Montevidéu. Tem uma mapa de como chegar aqui.

Por que ir?

O local é muito agradável e o restaurante é elogiado.

Quanto custa?

Visita guiada: 200 pesos uruguaios (R$20). Visita guiada com degustação: 430 pesos (R$43). Se preferir, faça somente uma reserva para o restaurante..

Como chegar?

Eles sugerem que se vá de táxi. De Pocitos até a Bodega paguei 400 pesos (R$40). Saindo da Cidade Velha ou do Barrio Sur é mais barato. Leve o mapa e as dicas de como chegar que estão no site. O taxista de um casal de brasileiros demorou a achar a bodega, pois disse que não sabia onde ela ficava e eles estavam sem todas as anotações. Na volta, testei o esquema táxi + ônibus. Falo sobre isto no final do post.

O restaurante original está em obras para expansão. Na foto abaixo ele é a construção à esquerda.

Atualização (nov/13): a Kátia esteve na Bodega recentemente e pagou 450 pesos do centro de Montevidéu até lá. O taxista não sabia onde era o local, mas ela tinha um folder de lá que pegou no hotel. Na volta, o pessoal da Bodega chamou um táxi para ela que saiu por 550 pesos até Pocitos. O transfer oferecido por eles sairia por 1500 pesos. Obrigada pelos dados, Kátia!

Por enquanto, o restaurante está funcionando no local onde ficam os carros fica a coleção de carros. Eu achei que ficou bem legal!

Como fazer as reservas?
Pelo site da Bodega aqui. Eu escrevi para eles no sábado de manhã pedindo reserva para quinta-feira. No próprio sábado à tarde eles me responderam confirmando. Como fui na primeira semana de agosto, não tinha certeza de que haveria visita no dia desejado. Sugiro fazer reservas com mais antecedência nas férias escolares e feriados.
Escrevi para outras duas Bodegas, mas não obtive resposta. Uma pena, pois a intenção era visitar mais uma.
A visita
Escolhi fazer a visita das 11h, pois havia reservado almoçar no restaurante. O outro horário de visitação é às 16h. Fomos recebidos por Carolina que nos explicou que a produção da vinícola é pequena, em torno de 90 mil garrafas por ano.

Acho que quem já visitou outras vinícolas no Brasil ou no exterior não precisa visitar esta. Eu gostei, mas acho que não é imperdível.
A degustação
Atenção: Eu não entendo nada, nada, nada, nada de vinhos. Minha técnica para avaliar vinhos é:  Experimentei? Gostei? É bom.
Nos serviram quatro tipos de vinho: um Albariño (não gostei), um Tempranillo Rosado (melhor), um Merlot-Tannat (hum, bom) e, por fim, um Tannat (gostei!).

Não posso me esquecer de falar uma coisa: os pães estavam divinos! Pedimos mais!

Almoço

Não almoçei sozinha, mas com o simpático casal de brasileiros que conheci na visita ao Teatro Solís na véspera. Pedi Raviolones de tomate albahaca y muzarella e meu colega de mesa foi de Costillas de Corderos Hampshire Down (da criação da bodega).

Infelizmente, nenhuma foto faz jus ao sabor dos pratos.... Que estavam deliciosos!

Não houve espaço para sobremesa. A que todos sugerem é o Soufflé de Martin Fierro (aka Souffle de queijo com goiabada).

Preço total da minha parte (visita+degustação+almoço): R$88 com gorjeta.

Onde comprar os vinhos?

Pode-se comprar na própria Bodega, mas o preço no free shop estava melhor. Na bodega eles têm embalagens próprias para despachar os vinhos, mas elas são cobradas a parte (não é caro).

Voltando para Pocitos.

Decidi que experimentaria voltar de ônibus. Pedi ajuda a Carolina que me explicou que o ônibus que passa perto da Bodega - o L 11 - só passava a cada 1h30! Como ficaria tarde esperar o próximo, a solução escolhida foi pegar um táxi até a Plaza Colón (abaixo) , atravessar a rua, e pegar o ônibus 179 174 ou o 329 até Pocitos. O táxi até a Plaza Colón custou 150 pesos (R$15) e o ônibus R$1,70.

Lembre-se: táxi é barato. Se você optar por voltar de ônibus vai fazer um passeio turístico pela periferia de Montevidéu. Não há nenhum problema quanto à segurança. Nós acabamos descendo antes de chegar a Pocitos, pois fomos visitar o Estadio Centenario. Mas isto é assunto para outro post.

Mais informações sobre vinícolas.

Veja em Guía de Vinos Uruguayos e Los Caminos del Vino

Esse post não foi patrocinado e reflete a minha opinião no período em que visitei a Bodega. Não deixe de ler mais opiniões no Tripadvisor, no Viaje na Viagem e em outros blogs.